( Um abismo chama outro abismo..... Salmo 42: 7)
Era uma vez um menino
a quem nunca faltou nada:
casa, cama, muito mimo,
comida e roupa lavada.
Saía pra onde queria,
sem prestar explicação.
Pudera!
Ninguém pedia!
Não lhe deram educação...
Faltou-lhe ensinamento
do que é básico ao ser humano:
conhecer seu Criador,
Pai de Amor e Soberano.
E
assim ele cresceu,
como simples animal
que demarca território
de
forma irracional.
Seu mau gênio era tanto...
Não gostava de vizinho!
Pra família era um santo,
para o resto, um diabinho.
Os
pais sempre o defendiam,
dando-lhe total proteção.
E
com isso, encobriam
os erros do fanfarrão.
Se dele se dissesse um “ai”,
perto da mãe ou do pai,
a coisa ficava feia,
ameaçavam cadeia!
Judiava dos pequenos;
destilada palavrão;
não respeitava ao menos
mulher, homem, ancião...
Suas roupas eram de marca,
seu símbolo, o bady boy;
tênis, só os importados.
Vivia vida de herói.
Em
matéria de escola,
ia
de mal a pior;
passava às custas de cola,
e
se sentia o maior!
Rebentava as carteiras,
acabava com os giz;
botava a classe inteira
a perder, o infeliz!
Professor, à vista dele,
era um simples cacareco;
Um João Bobo, um Zé Ninguém;
Um palhaço, um boneco.
Expulsaram-no, certo dia,
por causa de tudo isso.
Mas o pai veio a saber,
e
armou um rebuliço!
Apareceu na escola,
xingando só palavrão,
inocentando o filho
de qualquer acusação.
Pôs culpa nos coleguinhas,
e
taxou o professor
de
incompetente, culpado,
radical e acusador.
Levou embora o moleque,
que saiu todo emplumado,
sentindo-se poderoso,
pois pelo pai foi poupado.
Quando aos dezoito anos,
já
sendo um meliante,
foi
pego pela polícia
num
horroroso flagrante.
Contratou-se advogado;
gastou-se muito, à toa,
pois nada deu resultado...
a justiça não perdoa...
Por não ter sido criado
como pessoa de fato,
o
moço ficou enjaulado
igual a um bicho do mato...
Até hoje, o tal menino
que barbado bem ficou,
atribui seu desatino
a quem sempre o estragou...
O
pai nunca admitiu
que havia sido um fiasco.
Que acobertando o filho,
não foi pai, e sim carrasco!
Já a mãe, por sua vez,
não quis assumir sozinha
a culpa, que era dos três,
e esquivou-se depressinha!
Desde que o homem pecou,
já
vale bem o ditado:
“quando a coisa é mal feita,
ninguém quer ser o culpado.”
Arrasou mãe!!! Kkk verdade!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirArrasou mãe!!! Kkk verdade!!!
ResponderExcluirKkkk publiquei a mesma coisa 3 vezes...culpa da internet lenta e minha falta de paciência!!!
ResponderExcluirKkkk publiquei a mesma coisa 3 vezes...culpa da internet lenta e minha falta de paciência!!!
ResponderExcluir