sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PAINEL DE CORES

                        
Deuteronômio 16: 19 e 20;  Tiago 2: 1 a0 5.

Sou branca por simplesmente
Por brancos ser concebida.
Algo importa realmente
Pertenço ao PAINEL DA VIDA!

E nesse Painel de Cores,
Todos são muito importantes:
Pretos, brancos, amarelos
E tantos outros descendentes.

O irmão oriental,
O índio, o esquimó;
Todos estão no Painel;
Formamos um Quadro só!

Possuímos inteligência;
Podemos rir e chorar;
Feitos do mesmo pó,
Respiramos o mesmo ar!

Bebemos da mesma água,
E recebemos comida.
Viva Quem nos colocou
No lindo Painel da Vida!
Viva Quem assim formou
O lindo Quadro da Vida!

Se cada pinguinho de cor
Soubesse como é rica
Essa Pintura do Autor
E o quanto nela significa,

É certo que os humanos
Que formam uma só Raça,
Cuidariam melhor do Quadro,
Sem O expor tanto às traças...

Heloísa.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

LADRÃO DA ALEGRIA


João 10 - 10

Ronda a terra habitada.
Onde há um ser, fica à espreita.
Úmbria é sua morada;
Brutal é sua empreita.
Atrai meloso o humano;
Derruba sem dó o pano...
O doce vil da peçonha
Resulta em dor e vergonha...

Deseja roubar-te a Vida,
A tal serpente atrevida.

Acautela-te muitíssimo!
Livra-te de todos os seus laços!
Esconde-te no Altíssimo!
Guarda com Fé os teus passos!
Rejeita ao que te engana e seduz!
Implanta em ti mesmo A LUZ.
Assim, a Tua Alegria,
                        Será poupada
                                 Em JESUS!





sábado, 24 de agosto de 2013

CAOS

             
        
 Salmo 137 vers. 4
  Mateus 24 vers.: 12

Nestes tempos poucos
Das horas que voam,
De dias sombrios,
De humanos tão loucos...

Templos - dos luxos,
Das fadas e bruxos...
Tempos - de lixo,
De gente que é bicho

Jogos de monstros;
Bonecas caveiras,
criaturas bissexs
Bombas caseiras...

Rimas tão chulas
Em músicas urbanas.
Que mentes dementes
Por coisas mundanas!...

Tempos ociosos,
De falta de emprego,
De jogos virtuais
E mortes banais...

De TVs noveleiras,
Políticos corruptos,
Pais alienados...
Filhos desajustados...

Motéis bem equipados,
Abortos legalizados,
Casamentos falidos...
Ideais corrompidos...

nestes tempos de guerra
de vis poderosos...
com tantos famintos,
e heróis mentirosos...

neste mundo confuso
de dietas e consumos,
de anorexos e obesos;
de drogas de peso,

de adornos a Zeus,
de tantos materialistas,
de vis oportunistas
 nobres e  plebeus...

nestes tempos de escuridão
onde a maioria infeliz
vive às apalpadelas
por desprezar a LUZ...

         Versos?

 não os quero compor mais...
Dissipou-se a alegria...
Qual poesia agradaria
A gostos tão canibais?

Se “O VERBO” põem no passado?...

Tempos...
e templos de louvor ao pecado!
Para as trevas só se induz;
adora-se a Afrodite
e se clama por Tamuz,
O DEUS ETERNO é negado,
Não há lugar pra  J E S U S ...
Tempos...
               têm
                            pus!
                            
Heloísa 27.06.2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

PASTOR, UM BOM OBREIRO!

                                                                                   

                         Salmo 23
                    
Ao sonhares, caro obreiro,
em ser um dia pastor,
procura querer primeiro
ser ovelha do Senhor             
               Ler o Salmo vinte e três;
               os seis versículos inteiros.
               Ruminá-los, um por vez,
               como fazem os cordeiros.
Deixar sempre que, na frente
vá teu Divino Pastor;
Seguir Seus Passos, contente,
com humildade e amor.
               Comer do pasto fresquinho
               que é A Palavra Santa;
               Beber da Água tão Pura
               que te refresca a garganta
e que tua sede sacia
quando o calor for tão forte,
quando sentires um dia
estar no vale da morte.
               E na mesa preparada
               perante o vil inimigo,
               dizer com Fé bem firmada:
               “O Senhor está comigo!”
Tua cabeça, obreiro,
esteja sempre na Unção
do Evangelho Verdadeiro!
Nunca do da perdição!
               Teu cálice, que é a tua estrutura,
               seja sempre transbordante
               do vinho que traz a Cura,
               e não o do embriagante!
Assim, tendo O Salvador
como Guia e Companheiro,
tu serás  um bom pastor,
sem deixar de ser obreiro.
               Pelo teu lar começando,
               a ser sacerdote fiel;
               conduzindo e amando
               aos que queiram ir pro céu.
Então terás um rebanho,
o qual Deus  te confiar.
para o livrar do estranho
que está sempre a espreitar.
               Verás a ovelha ferida;
               Buscarás a que se isola;
               Amparando a abatida,
               darás sustento, não esmola!...
Tua vara e teu cajado
serão para as guiar
com firmeza, com cuidado,
e nunca as prejudicar!
               E, quando enfim o Senhor
               de ti as for requerer,
               ganharás por teu labor;
               Por um bom obreiro ser!
                         
                                           Heloísa, 27.06.2013.

                                                                    

terça-feira, 25 de junho de 2013

ORAÇÃO DO PRÓDIGO

                             

       Salmo 51: 9 ao 12;

Lucas 15: 13   Lucas 23: 40 ao 42

Eu quero tirar do meu vale, ó Deus,
os ossos que um dia enterrei!...
Sonhos que eram preciosos pra Ti,
porém, nunca os realizei...

Por isso é que eu sofro de modo cruel;
Não soube por eles lutar...
Mas ainda me restam o fôlego e a Fé
que Tu os podes ressuscitar!

Errei quando disse: “ Já chega pra mim!”
Falhei, quando as costas virei,
deixando pra trás minha casa, e assim,
sem rumo certo eu caminhei...

Subi altos ares, mas fundo caí...
Abandonei rochas, sem as garimpar...
riquezas que me eram herança por Ti,
e eu as deixei sem cuidar...

O orgulho que eu tinha, enfim se quebrou;
Foi ele que me fez cair...
De joelhos, humilde hoje aos teus pés estou,
e além disto, não quero sair!...

Se na terra não mais poderei fazer jus
dos sonhos que joguei pelo chão.
há um  pelo qual Te rogo:- JESUS,
RESTITUI-ME TUA SALVAÇÃO!!!

Heloísa, 25.06.2013.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

SEJA EU COMO O BOM SAMARITANO

              

            ( Lucas 10: 30 ao 37.)

Sentindo-me triste e enfraquecida;
passando por um vale muito estreito,
ajoelhei-me junto ao meu leito
e ergui a voz ao Deus da minha vida:
            “Senhor, por que me encontro assim aborrecida,
             parecendo-me tão velha e emburrada,
             quando deveria estar agradecida
             por ajudar meus irmãos na caminhada?
Por que, Senhor, queixar-me de minha cruz,
mesmo sabendo que não a posso comparar
Àquela carregada por Jesus,
na qual Ele morreu em meu lugar?
             Responde-me, pois preciso ouvir
             do Teu Santo Espírito de Amor
             palavras que me façam resistir
             à ânsia de abandonar meu bom labor!
Não posso continuar sentindo-me tão só,
Como que correndo contra um forte vento...
Faz-me levantar do próprio pó!
Vem me fortalecer com o Teu Alento!"
             E assim orando, abri as  Promessas  Preciosas,
             e a alegria me visitou de novo!
             Pois pude  Nelas ler: " Obra maravilhosa
            continuarei a fazer no meio deste povo"(Isaías 29:14).
Então eu me deitei; e adormeci feliz,
consolada por Jesus, meu Grande Amigo!
 E logo de manhã, Ele bem quis
continuar a conversar comigo.
            E sem nenhuma sombra ou obstáculo,
            pela boca de minha mãe Ele me fez lembrar
           que "O VERDADEIRO SUCESSO É TRABALHAR
           COM O PRÓPRIO DEUS, PARA O BEM DOS OUTROS."
           Isso ela leu para mim, de um "No Cenáculo"  *
Pegou outro volume, e o abriu,   **
e o leu, em firme e boa voz:
"ÀS VEZES, TUDO O QUE OS OUTROS CONHECEM
SOBRE O CAMINHO DE DEUS, É O QUE ELES
ENXERGAM ATRAVÉS DE NÓS."
           Despedi-me de mamãe, e bem depressa,
           a fim de preparar o café da tia Gina,
           E mais uma vez senti de Deus a Promessa,
           que o homem natural nunca imagina!
Pois, através de um livro de poemas
do poeta Gióia Júnior, (já no Céu),
pude abrir numa página, cujo tema
tanto me alegrou e surpreendeu:
             "Oração para que eu seja um bom samaritano"
Tudo o que eu li me encheu a alma
de conforto, de luz! E trouxe calma.
                   E daqueles versos inspirados e verdadeiros,
eu transcrevo aqui os derradeiros:
 ***   " Seja eu que caminhe de alma aflita;
          e veja o réu da fúria do chicote,
          para que num esforço sobre-humano,
mate a minha tendência de levita;
dobre o meu coração de sacerdote,
e surja como um Bom Samaritano!

***( Gióia Júnior, no livro "O Cântico Novo", página 56.)

* No Cenáculo, ano 59, Set/Out/98.
Tema: Livres para agir.  ( quarta - feira, 30.09.98.)
Leitura Bíblica: 1a Pedro, 5: 7.
Autor: Fred Strayer ( EUA)

** No Cenáculo, Jan/Fev/99
Tema: Pegadas na neve. ( Sábado, 30.0l.99)
Leitura Bíblica: Hebreus, 12: 1 ao 13.
Autor: Sherara L. Chapline ( EUA)

Campinas, 30 de julho de 2.000.
                                                   Heloísa Helena Zachello.
                   

sábado, 1 de junho de 2013

CONJUGADOS AO "VERBO"

                      
João 1: 12 ao 14; João 3: 16.

“Eu”, com o verbo à distância,
sou um pronome, mais nada.
Porém, quando “O VERBO” me alcança.
Sou uma frase gerada.

“EU SOU” "me criou"!
“EU SOU” "me amou"!
“EU SOU” "me alcançou"!

E “NO NOME” que Exaltou
Acima de todos os nomes,
“EU SOU” então, me livrou
De ser um simples pronome.

Assim que, através disto,
Eu me encaixo com alegria
Na Frase dita por Cristo
Aos seus discípulos, um dia:

“Porque Deus ao mundo amou
de forma Sublime e Paterna
que Seu Filho enviou”,
pra “eu”ganhar vida Eterna,
e pra todos, que ouvindo Sua Voz,
deixem de pensar simples “eu”,
e passem a conjugar: “Nós"!

sábado, 18 de maio de 2013

ALEGRIA E LOUVOR EM COISAS SIMPLES.

Gênesis 1: 21 e 22;  Isaías 31:5; Isaías 12: 5e 6
     1º Coríntios 1: 27 e 28.
Diversos pássaros pousam nos galhos mortos do abacateiro.
Al í orquestram lindos gorjeios, saudando um novo dia.                     

Mas, por que não cantam no forte cajueiro
Em que folhas verdes inspiram só poesia?

Trinam eufóricos numa árvore seca... felizes...!
Um coral de lindas vozes; asas que se esbarram...
As pombas que arrulham, os sabiás, os bem-te-vis, os joões-de-barro...

Acordo sentindo-me tentada a compor esse encontro tão festeiro.
Louvam-te, ó Deus, lindamente no seco abacateiro.
Enquanto o sol ainda sonolento afugenta a neblina com seus densos raios,
Gorjeiam eles alto, pra acordar a vida: joaninhas, borboletas, papagaios...
Rejuvenescida e feliz eu me levanto e canto em meu tom;
Isto me faz sentir parte da vida:
A que Tu sonhaste e concluíste: “eis que tudo era muito bom.”     

Divago, pensando na manhã do oitavo dia:
Uma terra fresquinha, árvores todas vivas, plena harmonia...
Relembro Teu Afeto, sempre perfeito e renovado,
Ainda que tanto tempo já tenha se passado
Na história da humanidade, que teima mudar Teus Planos,
Teus Projetos, Tua Arte: a de criar e conservar
Em tempo ininterrupto, Tua Graça na alma desses humanos.

Mas, por que os pássaros cantam num abacateiro morto?
Insisto em pensar nisto, já que há tantas plantas verdes nesse horto...
Não seriam elas um palco mais propício à arte que se ouve e que se vê?
Há, certamente uma boa razão, um bom porquê...
Ah!... Pudesse eu desvendar esse mistério!...

Poderia viver melhor neste hemisfério;
Entender Os Teus Propósitos em minha vida;
Realizar o Bem, sem ter medida!
Escolher cantar, amar, compartilhar meus sonhos;
Guardar os restos bons do meu passado – que não são poucos!
Rasgar as páginas mofadas por fatos desastrosos e loucos.
Importa que assim eu faça, para que a cura venha de verdade
Na minha carne, minha mente, minha idade.
Aprender a entoar um novo cântico, e para isto,
alÇar um vôo livre, pousando nas secas vigas da sangrenta Cruz.
Âo fim entender que aquele que ora chamo de "velho abacateiro",
Ombreia com o Madeiro,a honra de ser palco da tua Glória, por Jesus.                                           
                                                                                           
                                                 Heloísa, 17.05.2.013.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ISAENA ZAC

                      

Carrego no pensamento

Um fato que nunca some:

Trouxe-me constrangimento

A falta de um sobrenome.
               Quis por bem, certa pessoa
               Filósofa ou futurista,
               Presentear-me com o nome
               De uma talentosa artista.
Foi assim que em minha vida
Já tão tenra, tão pequena,
Fiz juz ao modesto nome,
Porém lindo! HELOISA HELENA,
               Pois descobri que Heloísa
               Significava “luz”.
               Assim foi que consolei-me,
               Tornando-me mais feliz!
Dou graças sempre ao Bom Deus
O não passar pela fome,
Pois sei que é bem mais difícil
Do que não ter sobrenome.
               Ganhei um certo apelido
               Esquecido bem depressa,
               Pois um moleque atrevido
               Resolveu pregar-me peça.
Pode parecer triste
A história que relato,
Mas digo que nela existe
Humor dos bons, e de fato!
               Sentia-me diferente
               Por ter nascido sinistra,
               Mas o fato mais picante
               Coube a quem nos registra:
A história é complicada,
Porém a quero escrever,
Pois que só fui registrada
Oito anos após nascer.
                Isto porque, a escola
                Que me aceitou no momento,
                Exigia com freqüência,
                Registro de nascimento.
Finalmente, o documento
Veio de Peabiru, Paraná...
Mas, eu nasci em Cabrália...
Sou paulista, o que é que há?
               Entre mim e minhas irmãs
               Existia diferença
               A qual não era pequena:
               Enquanto assinavam “Valença”,
               Eu assinava “Helena”.
                    Ao fazer a identidade,
 Assim me sucederia
 A grande dificuldade:
 Que nome apresentaria ?
                Usaria “Martins Alves”,
                Sobrenome do vovô ?
                Diria então ser “Valença”?
               Ou Heloísa Helena, só ?
 - Nome completo! – exigiram.       
- Heloísa  Helena, com agá.
- Sobrenome, por favor!
-  É o mesmo, ora vá!
- Vê se não brinca, menina!
Por incauto não me tome!
Não consigo imaginar
Alguém sem ter sobrenome.
              -  Está bem! Então, que seja
              -  HELOISA HELENA SÓ.
              -  E como devo escrevê-lo ?
              -  Somente o “S” e o “Ó”?
Finalmente, me casei;
Sobrenome assim ganhei,
E como o acho belo!
Foi aí que me vinguei,
E bem legível assinei:
Heloísa Helena Zachello.
              Eis que algo me desperta
              Nas letras que ora escrevo:
              Fiz há pouco a descoberta
              Que completa este meu trevo:
Há algo comum entre o meu nome,
E o que  me emprestaram,
Pelo qual  eu também zelo:
É o Helo de Heloísa;
É o Hele de Helena;
É o hello de Zachello.
               Tomem como brincadeira
               O que passo a escrever,
               Pois não desfarei este elo,
               Aconteça o que acontecer:
“...Se um dia me obrigassem
A  devolver o sobrenome
Que ao casar me valeu,
Seria somente o ZAC,
Pois o Hello já é meu!”...
               E pra que não se cogite
              Que fico com “L” alheio,
               Tanto “Helô” quanto “Helena”
               Possuem “L” no meio.
Portanto, tenho dois deles;

E não leso a ninguém!

“Heloísa” tem seu éle,
e “Helena” também tem!
                Isaena Zac são partes
               Que apenas com este elo,
                Dão por completo o meu nome:
                   Heloísa Helena Zachello.