de quem muito esperei pela presença e carinho, que infelizmente
não me chegaram; a quem devo meus traços biológicos, e a
quem finalmente aprendi a perdoar e a amar
EUS :
Ouvi bater palma; abri logo a porta.
Julguei estar morta, perante outra alma...
Um dente de ouro, um anel de rubi,
chapéu na cabeça; foi assim que o vi.
- "Mamãe, venha ver alguém diferente,
que diz a tremer ser meu maior parente!"
A tarde chegava no sábado quente,
e ali, sorridente, meu pai me fitava...
É :
A camisa alva no escuro terno...
A cabeça calva, o olhar paterno...
O corpo cansado da longa viagem,
não traz desvantagem ao abraço esperado.
Um hino ele canta; a voz desafina,
e eu, tão traquina, dou bela risada...
O tempo vai embora, tão rapidamente...
"o trem não demora..." "já vai, meu parente ???"
BIO:
Recebi a vida, por meio de ti.
Sou-te agradecida, porque eu nasci !
Cresci sem teus braços, sem os teus afagos,
mas sei que teus traços bem fortes, em mim trago.
Num Sábado quente: foi assim que te vi !
Teu chapéu e o terno, a camisa tão alva,
a cabeça já calva, o Amor tão paterno...
A alegria da vinda, o olhar sorridente.
A angústia da ida, a tua ansiedade...
ADEUS, meu parente!!!
Até A Eternidade!
Amo ler as coisas que vc escreve...e pensar que conheço toda a história!!! Que privilégio o meu te ter como mãe!!! Vc é maravilhosa...passa doçura, mesmo numa história tão triste!!!! Te amo. Amanda Zachello
ResponderExcluirAmo muiiiiiiito você! Deus abençoe nossas histórias, em Nome de Jesus Cristo!
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